Depois da formatura, que rumo tomam?
Exame Anpec

Depois da formatura, que rumo tomam?


Crucial é saber o que se quer fazer profissionalmente depois da graduação - argumenta Vitor Wilher. Amplio um pouco o assunto: o que a maioria das pessoas realmente faz após o curso de Economia?!? A mesma reflexão se aplica aos oriundos da Administração e dos demais cursos que integram as ciências sociais aplicadas.

Não sei como é com os egressos das faculdades top de linha, mas com os formandos dos cursos medianos (e, principalmente no interior) a tendência é continuar fazendo aquilo que se fazia antes. Quem já estava colocado, continua no mesmo emprego e função. Se o cara não fazia nada antes, vai continuar fazendo nada. Se tocava algum empreendimento, continuará fazendo aquilo. Isso permanece até que a sorte lhe cai na sua cabeça, ou a figura resolva ralar pra sair da inércia.

Estou falando de coisas que tenho visto de perto e se repete ao longo dos anos. Por isso, digo: o que se faz durante o curso é muito importante. Melhor traçar logo um plano de carreira, senão veja o que acontece:

Durante a graduação...

Vejo, por exemplo, pessoas com o perfil adequado (mais ou menos 22 anos, solteiras, sem filhos) vão trabalhar em bancos comerciais e depois são promovidas a operador de caixa ou escriturário. Alguns chegam a gerente de conta.

Por causa da bolsa, outros permanecem longo tempo em estágios que não lhes acrescentará nada de novo depois de alguns meses .

Ainda nessa categoria, tem aqueles que vão estagiar no laboratório de informática ou em setores administrativos das universidades.

Logo depois da Graduação:

Vitor agrupa em quatro campos as possibilidades de atuação de um economista: o campo acadêmico; o campo financeiro; o campo corporativo; e as consultorias (e lá ele discorre sobre cada um).

A realidade que observo é que, com medo de enfrentar o mercado (ou de acessar sua rede de contatos), muitos se tornam concurseiros profissionais desde o início.

Alguns saem do interior e vão super verdes para a capital se aventurar na busca da primeira oportunidade (isso é complicado...). Distribuem currículos aleatoriamente, e por fim, se não se adaptarem a outros trabalhos, acabam retornando.

A realidade nua e crua:

Só depois que se formam, percebem que não é o fim do mundo exercer atividades que antes consideravam improváveis para um graduado em economia, administração, direito ou contábeis. Trabalhar atrás de balcão, apitar no trânsito, etc é comum e isso acontece com muita frequência. Para alguns, por falta de melhores oportunidades, e para outros, por pura opção (e são felizes assim).

Muitos que que estudam longe da casa dos pais, voltam para o ninho assim que se formam. A não ser que haja uma coisa muito boa os esperando, considero voltar (imediatamente) um erro. No local onde eles recém se formaram, conquistaram seu espaço. Amigos, professores e o mercado vão reconhecê-los como recém-formados com potencial para alguma coisa. Se eles simplesmente retornam para o local de origem, terão que recomeçar tudo novamente.

Mas, no final das contas, mesmo esses conseguem seu espaço no mercado de trabalho. Educação sempre vale a pena.



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